quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu... simples assim...

Minha igreja é a Igreja de Cristo sobre a face da terra.
Minha regra de fé e prática é a Palavra de Deus, as escrituras ou a Bíblia. A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego com o pensamento judaico.
Por isso, quero aprender hebraico, aramaico e grego e também o modo de pensar judaico.
Jesus Cristo me resgatou, me deu vida, fez de mim uma nova criatura. Ele é meu Senhor e Salvador. Ele nasceu judeu, viveu como judeu e continua judeu. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.
Por isso, aprendo de como Jesus vivia, procuro entender a tradição em que foi educado e assim vai ficando mais clara cada palavra dele, podendo aplicá-la hoje com mais sabedoria.
Vivo pela fé, concedida a mim pela graça do Senhor Jesus.
Não aceito "não é bem assim" quando se trata da Palavra.
Penso muito antes de aceitar um "o que fulano ou beltrano diz a respeito disso ou daquilo", no que diz respeito à Palavra.
Respeito filósofos, teólogos, cientistas, etc. mas a palavra de Deus está acima deles, está acima de tudo.
Detesto a repetição do que se ouviu sem ter referências, o falar sem conhecimento. Se não sei prefiro ficar calada até ter uma posição a respeito.
Me dou o direito de mudar as minhas convicções, quando erradas, convertendo-as à Palavra de Deus. Estou em processo de aprendizado e santificação que só terminará com a volta de Jesus.
Não gosto de quando as pessoas são influenciáveis, levadas de um lado a outro, de uma posição para outra, de acordo com o que ouvem ou leem, não de acordo com a Palavra.
Não gosto dos criadores de contenda, discussão e divisão. Quem não ajunta, espalha.
Enfim, me coloco na mãos do Senhor. Que as palavras da minha boca, meditação do meu coração sejam agradáveis a Ele...
Amo minha família, a grande família de Deus espalhada pela face da terra... amo cada irmão...
É isso, resumidamente, simples assim...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu entraria na sua igreja?

Uma garota de 17 anos, bonita, usando uma micro saia branca e uma camisa amarrada pouco abaixo dos seios. Cabelo pela cintura solto esvoaçante. Bastante maquiagem. Vamos combinar que esta não é um roupa "apropriada" para ir à igreja, mas foi assim que eu entrei na primeira vez em uma igreja presbiteriana tradicional, como ela é conceituada hoje.

Ninguém veio correndo colocar panos para me cobrir. Me olharam nos olhos e me trataram como se eu fosse a mulher mais bem vestido naquele recinto. E foi exatamente isso que me fez permanecer e escolher aquele lugar para "plantar meu coração".


Lá estava eu pronta para um baile de Aleluia. Sábado de aleluia, alguém sabe o que é isso? É o dia que antecede à páscoa, onde é realizado um baile, estilo carnaval. Pois é, foi para este baile que o meu colega, tinha me convidado.

Mas antes de ir para o clube, ele me disse que tinhamos que passar na igreja porque "se comprometera"com a mãe de dar um beijo nela antes da folia. Abençoado beijo, abençoada mãe. O evento era uma vigília... imaginem, uma vigília...

Entramos, nos sentamos ao lado de D. Dalva e ali permanecemos. Lembro-me bem das apresentações do coral, da juventude, dos adolescentes... Meu colega já estava impaciente: "Vamos!", dizia ele e eu respondia "Só mais um pouquinho!", "Só mais um pouquinho!"... Resultado: saí de lá às seis da manhã.

Foi complicado explicar para os meus pais. Mas o fato de no domingo eu estar de volta para o culto ainda de manhã e de novo a noite, convenceu os dois que eu estivera realmente na igreja durante a noite.

No princípio eles tiveram que suportar minhas saias curtas, meus vestidos colados no corpo, minha excessiva maquiagem... mas nem uma palavra.... Fui sendo transformada de dentro para fora pela Palavra e em pouco tempo o meu exterior demonstrava o meu interior pela decência dos meu trajes. Foi lindo!!!!

Fica aqui a pergunta: SE EU ENTRASSE NA SUA IGREJA HOJE, COMO EU SERIA TRATADA? Você correria e me embrulharia em panos ou você me acolheria vendo não o que eu sou mas o que eu viria a ser... Pense nisso!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Eu quero ver a montanha...


Na foto acima, entre o homem e o chão há uma enorme distância. Ele precisou subir bem alto para conseguir visualizar uma montanha que queria muito ver mas do chão, onde estava antes, não conseguia. Esta subida exigiu dele esforço.

Muitas vezes precisamos tomar atitudes assim, mudar de posição para ver o novo, ver de forma diferente e até mesmo encontrar aquilo que há tanto tempo procuramos.

Até o momento de subir, ir para a direita ou para a esquerda, enfim mudar de lugar ou de direção, padecemos um bocado. Abrigamos dentro de nós um conflito, como se estivéssemos de pé, de braços abertos e alguém nos puxasse para a direita por um braço e outro alguém nos puxasse para a esquerda pelo outro braço. Dor, cansaço, fatiga.... 

Mas depois do primeiro passo, meio trôpego, é verdade, vem o segundo, o terceiro, aceleramos e ... corremos para o nosso alvo. Aí, já não há mais medo. Já sabemos onde vamos e o que nos espera. Sonhamos tanto...Tiramos um fardo de nossos ombros. Leves, livres...

Correndo sim, nos esforçando, sim, mas leves, livres e soltos... Comprometidos com onde chegar, sim, sem nos desviar, sim, mas felizes pelo caminho...

Eu tomei essa decisão. Espero que você também... Se não, não demore muito... Ver a "montanha vale a pena"!

Entregue a sua vida pra Jesus. Ele é o caminho, a verdade e a vida...

terça-feira, 8 de março de 2011

Lado "A" ou "B"? Eu fico com o "C"!

Depois de alguma observação, gostaria de ponderar sobre um assunto de extrema importância para nós, como seres relacionais que somos.
Gostaria de fazer algumas colocações sobre agir com "equilíbrio".
Um ponto importante para se obter equilíbrio é conhecer vários os pontos de vista existentes sobre o mesmo assunto. Ouvi de alguém que a verdade não está nem com A e nem está com B. Ela está no meio dos dois pontos, que podemos chamar de C.
Em outras palavras, em qualquer situação de discussão entre duas pessoas, antes de dizer que A ou B estão certos, que tal ouvir os dois e fazer um balanço da situação. Tenho certeza que aparecerá um ponto C para equilibrar nossa intervenção.
Se vejo apenas de um ponto de vista não vou ter uma posição equilibrada porque não ouvi o "outro lado da história".
Lembro também de uma psicóloga que me recomendou um livro, um livro infantil, mas valioso para nós adultos: "Tudo depende de onde se vê". É só fazer um teste básico. Suba no sofá da sua casa e faça uma descrição do ambiente, posicionando os objetos. Depois sente-se no chão da sua sala e faça o mesmo. Incrível, não é mesmo?
Fica o convite: vamos olhar os dois lados? Vamos nos colocar no lugar do outro? Quem sabe a gente não vai ter uma bela surpresa com o caminho que os relacionamento vão tomar....